O Que Esperar Para 2019?

Uma breve análise do cenário atual, o que esperar para 2019 e o que fazer para prosperar.

 

Política

O mercado reagiu bem à eleição de Bolsonaro, pautado principalmente pela nomeação de boa promessas nos ministérios, como os “indemissíveis” Paulo Guedes (Fazenda) e Sérgio Moro (Justiça).

 

Além disso, o PSL que tinha baixa representatividade política, saiu dessas eleições bastante fortalecido na Câmara dos Deputados.

 

Alguns projetos em pauta vão mexer com o mercado, como a agenda independente do BC, mas as reformas da Previdência e Tributária são as mais esperadas, dadas as proporções e impactos em nossa sociedade. Se bem encaminhadas, darão um novo ânimo ao país e uma injeção de otimismo (e capital).

 

Economia

Segundo o Boletim Focus do BC, atualizado no dia 01/11/2018, a expectativa do mercado é que 2019 feche com as seguintes previsões:

 

  • Queda na inflação. De 4,40% em 2018 para 4,22% em 2019
  • Crescimento do PIB de 2,5%, ante aos 1,36% (projetado) para final de 2018
  • Investimentos estrangeiros com aumento de US$ 67 bi em 2018 para US$ 70 bi em 2019

 

Ou seja, vai melhorar, mas não será essa euforia vista nos grupos de whatsapp e redes sociais por aí.

 

Um presidente com um bom time é importante sim. Ter base aliada também é, mas a gente sabe que as pautas políticas e econômicas são bem mais complexas e levam tempo para maturar e dar resultados.

 

Não espere o Brasil virar uma Suíça em 2019, nem em 2020! Não vai acontecer. O tímido crescimento esperado mal vai tapar o buraco deixado pelos anos críticos.

 

Será o momento de recuperar o fôlego, abaixar a poeira, arrumar a casa para um crescimento mais significativo nos anos seguintes.

 

Claro que, quem se preparou lá atrás vai se beneficiar de um mercado bem mais enxuto (muita gente quebrou) e consumidores voltando à ativa com um mercado mais animado.

 

E a Tecnologia não pára.

  • Carros autônomos e elétricos;
  • Internet aplicada (IoT) em todos os dispositivos possíveis e imagináveis como carros, geladeiras, TV, relógios, etc.;
  • Drones para transportar pessoas, contratados rapidamente via apps;
  • Assistentes pessoais conectadas com inteligência artificial, decifrando sua voz e conectando tudo
    Robôs fazendo inúmeras funções humanas e nos superando em várias áreas;
  • + robôs se autorecriando insanamente pelos algoritmos mundo afora;
  • Sensores e + sensores aplicados nos mais diversos tipos de dispositivos que estão monitorando tudo e mais um pouco;
  • Realidade virtual e aumentada;
  • Softwares cada vez mais precisos e interligados;
  • E-games superando cada vez mais os esportes tradicionais tanto em receita, quanto em público;
  • Redes sociais e aplicativos acumulando bases de dados estratosféricas sobre as tendências e preferências pessoais;
  • E a lista vai longe…

 

É muita coisa nova e poderosa. É assustador e impressionante ao mesmo tempo.

 

E onde VOCÊ e sua empresa se encaixam nisso tudo?

 

Diante desse cenário todo, qual seu plano de voo? Como planeja avançar ou pelo menos sobreviver nesse Brasil, que ainda não é Suíça? 🙂

 

Nunca foi tão importante parar e analisar, tanto o macro (mercado com um todo), quanto o microambiente (empresa).

 

É preciso separar o joio do trigo, eliminar gargalos, discrepâncias, ineficiências. É preciso FOCO e principalmente capacidade de execução.

 

Em todos os ciclos, crise ou prosperidade, nunca foi tão vital ter uma área de finanças bem alinhada com o futuro do negócio.

 

Finanças há muito tempo deixou de ser “pagadoria” para ser coautora do modelo de negócios e arquiteta de alternativas para garantir sustentabilidade financeira ao longo da jornada empresarial (e pessoal, diga-se de passagem).

 

Não existe mais espaço para amadorismo, chutes, imprecisão, sorte pura. Quem continuar operando de forma, vai cair.

 

Abaixo 3 temas de Finanças, para você fazer uma autoavaliação. Eles são essenciais para navegar bem no ambiente atual e futuro:

 

Estrutura Profissional

Como sua empresa vai sobreviver se você não tem base histórica confiável para tomar grandes decisões? Como vai decidir ampliar mercado, reduzir portfólio, abrir unidades, investir ou quitar, se está num voo às cegas? Te digo que não tem como. Boas decisões precisam do crivo de análises financeiras robustas e estas precisam estar pautadas em pessoas competentes, processos organizados e ferramentas adequadas.

 

Precificação Estratégica

Tem muita empresa que acha que Preço é só um número numa etiqueta. Não é. Precificação hoje precisa ser estratégica, garantir margens, mesmo em mercados apertados, precisa contribuir para o posicionamento, estar alinhada com a Estratégia e muito mais. Seus preços são “chutados”? Sinto muito, mas o chute virá no sentido contrário, do mercado para a empresa. É um tema vasto que exige pesquisa, técnica e consistência.

 

Planejamento Financeiro

A boa Estratégia é aquela que gera caixa, já dizia o mestre Michael Porter. E não existe uma boa estratégia só no papel. Ela precisa descer para o nível da Execução. E para isso, é necessário um bom Orçamento, Planejamento Financeiro. Metas são traçadas aqui, em todos os níveis da organização.

 

E aí, tudo pronto para o futuro? PS: Ele já começou (e faz tempo!)

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